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terça-feira, 18 de maio de 2010

Um breve histórico da Educação a Distância e a EaD atual

"Segundo Moore e Kearsley (2007) os primeiros cursos a distância eram realizados através do sistema postal e iniciaram em meados da década de 1880. Eles tiveram bastante sucesso e a cada nova tecnologia foram se transformando. Primeiro o rádio e depois a televisão deram início à chamada tele-educação. As tecnologias de gravação de áudio e vídeo possibilitaram a produção de vídeos-aula e áudios-aula, o que significou um grande avanço. Finalmente a tecnologia digital proporcionou o surgimento da internet, da www, dos ambientes virtuais de aprendizagem e de sistemas que auxiliam na criação destes ambientes, como o Moodle.
Em um ambiente virtual de aprendizagem pode-se encontrar ferramentas de comunicação como fóruns, chats e outros recursos. Outras tecnologias ligadas à internet são Voip, webconferência, etc. Estas novas tecnologias representam um forte impacto na educação a distância (EaD) pois proporcionam uma grande variedade de possibilidades de comunicação e integração social - elementos fundamentais para os processos educativos.
Segundo os autores (Moore & Kearsley, 2007: 101), em um processo de ensino-aprendizado existe a necessidade da utilização de uma variedade de tecnologias já que nenhuma tecnologia da comunicação, por si só, pode dar conta da grande gama de requisitos em um curso como um todo e das necessidades de aprendizagem dos vários estudantes. Já que estes possuem variados estilos e capacitações para o aprendizado. Para os autores, “quanto mais alternativas de mídia são oferecidas, mais eficaz será o curso de educação a distância” (Moore & Kearsley, 2007: 102) e melhor será a sua capacidade de ser utilizado por uma faixa de alunos mais ampla."

Referências Bibliográficas:
MOORE, Michel & KEARSLEY, Greg. Educação a distância: Uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

KFOURI,P. & SANTIAGO, G. & GONÇALVES, A. Uma breve visão sobre fóruns on-line aplicados na Educação Musical a Distância. Universidade Federal de São Carlos. São Carlos 2009.

A Inclusão Digital

O termo Inclusão Digital pode ter muitas interpretações, mas partindo do ponto de vista que a Inclusão Digital é apenas se a pessoa tem ou não computador próprio ou à disposição, mas sim a relação dessa pessoa com o computador, o domínio dessa tecnologia. Dentre muitas facilidades que o computador gera na vida das pessoas, uma delas é o acesso a meios educativos. Em escolas públicas ou até mesmo privadas, por falta de tempo, verba, entre outros, não é possível dar acesso aos alunos sobre mais cultura e mais conhecimento em geral e é aí que entra o papel do computador, da internet e suas ferramentas e a necessidade do domínio dos mesmos. O ensino de informática deve então ser um direito de todos, assim como o ensino do português, matemática, ciências e atualmente a Educação Musical. Podemos usar como exemplo, pessoas que desejam aprender alemão, ou até mesmo inglês, muitas não têm acesso a tal aprendizado por falta de dinheiro, mas atualmente temos uma gama de sites confiáveis que ensinam tais línguas, através de cursos on-lines, fóruns de discussões, chats, entre outras ferramentas. Sem a Internet, isso não seria possível. A internet tem ganhado ao longo do tempo de sua existência um maior número de sites, ferramentas, maior agilidade e com isso mais usuários, é só pegarmos o exemplo: antigamente as pessoas batiam de porta em porta vendendo enciclopédias, hoje já é quase impossível de se observar isso, graças ao crescente número de sites educativos e o crescente número de usuários. No que se refere à Educação a Distância, o número de cursos também têm aumentado com o advento da tecnologia de computadores, internet e intranet. Antigamente os cursos à distância eram realizados através de correspondência, mais tarde via rádio e Tv, e, atualmente temos o uso de computadores que englobam inúmeras tecnologias dentro de uma só máquina; Segundo os autores Moore, M.; Kearsley, G. (2007, p. 101), em um processo de ensino-aprendizagem existe a necessidade da utilização de uma variedade de tecnologias já que nenhuma tecnologia da comunicação, por si só, pode dar conta da grande gama de requisitos em um curso como um todo e das necessidades de aprendizagem dos vários estudantes, visto que estes possuem variados estilos e capacitações para o aprendizado. Para os autores, quanto mais alternativas de mídia são oferecidas, mais eficaz será o curso de educação a distância e melhor será a sua capacidade de ser utilizado por uma faixa de alunos mais ampla (MOORE, M.; KEARSLEY, G., 2007, p. 102). Muitas pessoas têm computador em casa graças à facilidade em parcelamento na compra de uma máquina, mas poucas sabem usar, uma vez que essa tecnologia é relativamente “nova” e não foi investido muito dinheiro ainda na área de inclusão digital. A maior parte que não está incluído digitalmente são as pessoas mais velhas, de 35 anos acima, uma vez que tal tecnologia surgiu e os mesmos não tiveram a oportunidade de aprender em escolas ou no cotidiano, como ocorre atualmente com uma boa parcela da juventude; os jovens já nasceram nesse mundo, já é familiar abrir os olhos após alguns dias do nascimento e ver um computador em casa; o que nos é “estranho” nos causa medo, receio e muitas vezes a falta de estímulo não ajuda na inclusão digital. Com a concorrência e o aumento do número dos provedores da internet os preços para ter um bom serviço caíram e esse também é um fator para o aumento do número de usuários e sites. A universalização das tecnologias de comunicação tem melhorado bastante o ensino-aprendizagem e entretenimento das pessoas, mas também é necessário prestar atenção para que a nossa ligação com o mundo através de uma máquina não atrapalhe a nossa ligação com a família, amigos entre outros não virtuais, é necessário criar uma cultura do equilíbrio. Conforme citado acima, inúmeros são os benefícios que o computador pode trazer, mas é necessário conhecimento para administrar tal máquina, portanto mais verbas devem ser introduzidas para a inclusão digital, com tais verbas as pessoas vão ter acesso a uma melhor educação, melhor cultura melhor desenvolvimento pessoal e coletivo. Não é para dar o peixe, mas sim ensinar a pescar; não adianta distribuir computadores, mas sim investir no ensino de tal tecnologia, para o uso. A inclusão digital deve ser um direito de todos, não devemos ter que procurar cursos extra-escolares para estarmos incluídos digitalmente, mas sim sermos incluídos nesse meio tecnológico.